sábado, 31 de julho de 2010

Fim dos chumbos nas escolas




A reguada regressou às escolas do Texas a pedido dos pais. Em Portugal as memórias são demasiado frescas para se defender o mesmo.

Ora não hei de estar a ficar mais velho, que as medidas do nosso primeiro ministro são avançadas, lá isso são, as dos seus ministros são mais modernas que os filmes em blue-ray. Mas que jeitos essa ideia de acabar com os "chumbos" nas escolas, depois que será feito das marronas e dos rapazes que copiam até o nome da prima nos enunciados? Já nem acredito que levava reguadas quando não fazia a tabuada e levava nalgadas da professora, mesmo com a geada, daquelas porradas que só doíam ao fim de dois minutos depois do principio do festival de cacetada. venha cá, o caderno? Nada? Ai nino que quando voltava a pegar no lápis tinha que tocar com a palma da mão que os dedos nem os sentia. Pois tudo muda, e esta nova proposta da Professora Isabel Alçada, é mais imaginativa que qualquer um dos livros que ela publicou, mas falando nisso, um rapazinho que passa o dia ao ninho, à noite vai roubar nêsperas e antes de se deitar leva com o chinelo da mãe porque não fez os trabalhos de casa, vai passando de ano em ano, será que quando chegar ao 5º ano consegue pelo menos ler uma página de "Uma Aventura" da Escritora/Ministra?

Vamos pra fora, mas cá dentro...

Vá de férias em segurança!  Não vás pra longe porque encontras aqui dentro tudo o que vês lá fora e não apanhas.

Como normalmente não tenho férias nestas alturas, sempre dá para fazer umas escapadas rápidas por destinos fantásticos em Portugal, que mesmo em tempo de crise, esperar por uma imperial fresca numa esplanada faz as nossas gargantas parecerem um tubo pvc à soalheira, e quando o liquido refrescante passa pela goela e bate no estômago, a secura é tanta que pedimos logo outra. Tenho pena é dos homens das bolinhas, ao sol todo dia e agente com umas minis na geleira.
Falando em Verão, também fui a praia e tenho duas cores, dos joelhos para cima estou branco, dos joelhos para baixo encarniçado que nem uma crista dum galo, isto só porque era uma trabalheira dobrar-me mais um pouco para por creme mais a baixo, ou a sombra era mesmo pouca. Quem inventou as praias bem que as podia ter inventado com azinheiras à beira mar, nem o homem das bolinhas apanhava um escaldão nem eu queimava os unhas dos pés.

E assim Deus criou o chaparro...

Alguns devaneios que aqui cito, mais que um blogue pessoal, atrevi-me a partilhar com meus amigos e visitantes, as minhas vivências, opiniões e sobretudo tudo o que me envolve e nos envolve. Desde receitas, fotografia, desenhos e até opiniões pouco concretas daquilo que apenas penso. Especialmente daquilo que vivemos, quer debaixo do chaparro ou na própria taberna de volta de um pêro acompanhado com vinho branco. Surge o 2 boletas e 1 chaparro, no tempo que ainda se dão bolotas aos bacorinhos e sombra aos alentejanos...